Prof. Dr. Charles Ribeiro Pinheiro

INSCRIÇÕES ENCERRADAS! O Curso "A Fome-130 anos: Rodolfo Teófilo Romancista" tem por objetivo homenagear os 130 anos de publicação do polêmico romance "A Fome" (1890), um dos responsáveis pela construção da tradição dos romances da seca na literatura brasileira. O Curso faz parte da campanha cultural que ocorrerá na forma de ocupação digital, durante o mês de dezembro e janeiro de 2021, por meio de produção de postagens, vídeos, uma videoconferência e um almanaque gratuito em forma de ebook (de autoria de Charles Ribeiro Pinheiro e arte por Luís XIII), que se utiliza da linguagem visual das histórias em quadrinhos, como forma de ampliar a divulgação do referido romance e as demais obras ficcionais de Rodolfo Teófilo.

O Curso, ministrado pelo Prof. Dr. Charles Ribeiro Pinheiro, consistirá em cinco encontros virtuais que abordarão questões interessantes e relevantes do romance A fome, ressaltando Rodolfo Teófilo como um escritor-leitor, ao investigar as leituras que formaram a sua cosmovisão cientificista, assim como a construção de seu estilo naturalista-regionalista, cuja obra ficcional o tornou o precursor da chamada "Literatura das secas".

O Curso ocorrerá virtualmente por meio da plataforma Meet (google), nos dias 28 e 30 de dezembro de 2020; 04, 06 e 11 de janeiro 2021, no horário de 18h às 19h.

Público alvo: alunos de graduação ou graduados em Letras e, além dos Cursos de Ciências Humanas, demais interessados em Literatura Cearense.

Não perca essa oportunidade!

"Este Projeto é fomentado com recursos da Lei 14.017/2020 - Lei Aldir Blanc - por meio da Secretaria Municipal da Cultura de Fortaleza".

Inscrições por meio do link (ENCERRADAS)    https://forms.gle/oM1TLnm8J2EtehvA6

Página do Curso: https://caminhosdapesquisaliteraria.webnode.com/a-fome-130-anos/

Informações:  entrelugar.literaturacearense@gmail.com 

Instagram:  https://www.instagram.com/prof.charles.ribeiro.pinheiro/?hl=pt-br

Twitter: https://twitter.com/Charles_Rib_82

Facebook: https://www.facebook.com/prof.charles.ribeiro.pinheiro




Movimento Impressionista - Breve comentário

Impressão: Sol nascente (1872), Claude Monet. A pintura é a impressão de um porto visto a partir das névoas marítimas.

A partir da década de 1870, a realidade deixa de ser a referência para os artistas. Os artistas trabalhavam cada vez mais conscientes de que estão expressando a natureza como sugestão e não como representação. Nas artes plásticas, a nova preocupação dos pintores é captar o dinamismo que a técnica, a ciência e a modernidade havia introduzido no cotidiano das pessoas. Os pintores vão expressar o efêmero, isto é, a rapidez e a constante variação da realidade. Essa nova percepção técnica é chamada de Impressionismo. Essa nova escola artística se desenvolveu na França e caracterizava-se por ser um modelo de pintura que consistiu em traduzir pura e simplesmente a impressão de objetos ou paisagens percebidas pelos sentidos.

Alguns pintores, descontentes com o rigor e o elitismo da tradição estética em vigor, reuniram-se em 1874 e organizaram uma exposição no ateliê do fotógrafo Nadar, no Boulevard des Capucines, havia uma tela do pintor Claude Monet bastante singular: Impressão: Sol nascente.

La Grenouillère,1869. Pierre-Auguste Renoir.

Louis Leroy, um crítico pedante e tradicional, considerou o nome do quadro ridículo e se referiu ao grupo de artistas de impressionistas. Afastando-se do teor pejorativo, o nome pegou e contrariando o crítico, os pintores impressionistas provocaram uma revolução no mundo das artes.

A célebre exposição contou com 30 artistas que expuseram 165 obras. Os nomes mais representativos do movimento impressionista e do seu entorno foram Claude Monet, Camille Pissarro, Alfred Sisley, Auguste Renoir, Berthe Morisot, Éduard Manet, Edgar Degas e George Seurat.A técnica impressionista "Para essa nova maneira de ver, era imprescindível uma nova maneira de pintar. Os artistas não mais representarão as formas tal como sabem que elas são, mas tal como as veem sob a ação deformadora da luz. Eles abandonaram então alguns dos princípios tradicionais da arte pictórica. É banido o desenho-contorno que define com precisão a forma e sugere o volume." (O impressionismo, de Maurice Serullaz, p. 8-9).

Percebemos que, a partir dos pintores impressionistas, os artistas se conscientizaram artisticamente, ou seja, eles passaram a "sugerir" aquilo que estão pintando, enfatizando os efeitos de luz e cor. Ocorre a dissolução da figura que é pintada com contornos menos nítidos, diferentemente da arte realista.

OS GIGANTES MOAIS - OS HABITANTES DO UMBIGO DO MUNDO

      Os gigantes de pedra, conhecidos como moais, são os moradores mais célebres e misteriosos do lugar mais distante do planeta, a Ilha de Páscoa (no meio do oceano pacífico, a 4.100 km do Taiti e a 3.700 km da costa do Chile). São mais de mil estátuas espalhadas pela praia da ilha. 

      Elas foram construídas há mais de mil anos pelos primeiros habitantes da ilha, navegadores de origem polinésia. Esses colonos polinésios instalaram-se na ilha denominando-a de Rapa Nui (ilha grande) ou Te Pito o Te Henua ("o umbigo do mundo"). O nome moderno da ilha foi dado pelo navegador holandês Jacob Roggeveen, por tê-la descoberto, em um Domingo de Páscoa, em 5 de abril de 1722. 

      A pergunta é: como essas magníficas estátuas foram construídas, visto que, aparentemente, seus construtores não possuíam um sofisticado sistema de engenharia e arquitetura para esculpi-las e deslocá-las com extremo cuidado? Os moais foram esculpidas a partir de pedras vulcânicas e representam, de maneira estilizada, um torso humano masculino de orelhas grandes e sem pernas. As suas dimensões são variáveis medindo entre 4,5 a 6 metros de altura e podendo pesar de 1 a 27 toneladas. 

      São centenas de homens gigantescos que lançam o olhar impassível para a superfície da Ilha de Páscoa, observando os horizontes. Eles são uma forma de homenagear os líderes mortos e isso explica a razão de quase todos estão de costas para o mar, vigiando a ilha, onde ficavam as aldeias. Os nativos contam que essa formação é uma maneira dos moais protegerem Rapa Nui. Segundo o povo Rapa Nui, cada tribo possuía seus moais e acreditavam que de seus olhos emanavam energia para o seu povo.


Fábula de Esopo: A raposa e as uvas

A raposa e as uvas, ilustrado por Milo Winter, em uma antologia de Esopo (1919).
A raposa e as uvas, ilustrado por Milo Winter, em uma antologia de Esopo (1919).

A raposa e as uvas
Uma raposa estava com muita fome e viu um cacho repleto de uvas numa rama. Quis pegá-lo, mas  não conseguiu. Ao afastar, disse para si mesma:  "Estão verdes". 

O homem que culpa as circunstâncias fracassa e não vê que o incapaz é ele mesmo.

zefiro_cr@hotmail.com
Desenvolvido por Webnode
Crie seu site grátis! Este site foi criado com Webnode. Crie um grátis para você também! Comece agora